- Como identificar competências, necessidades de desenvolvimento técnico e profissional e lacunas existentes de terceiros se não conheço as minhas próprias?
- Será que me comunico com clareza e segurança? Consigo externar minhas idéias do mesmo jeito que cerebralmente as elaboro?
- Conheço claramente os objetivos da empresa no curto, médio e no longo prazo para estabelecer os objetivos da minha equipe?
- Confio em mim o suficiente para transmitir confiança?
- Acredito na empresa e em mim para poder transmitir credibilidade?
- Identifico meus erros e acertos para poder identificar os de terceiros e agir proativa e positivamente?
- Vejo-me na equipe ou fora dela? Isto é importante, pois se sua percepção é a de estar fora da equipe e acima dela, como jogar junto?
- Considero-me apto a exercer o papel de líder? Caso não, o que preciso fazer e aprender para exercer este papel na sua plenitude?
- Minha expressão corporal condiz com a mensagem que estou transmitindo?
- Sei que exercer liderança se faz a partir da confiança, respeito, do reconhecimento das limitações dos demais envolvidos, do convencimento, da discussão franca e não da imposição das minhas idéias?
As perguntas acima, quando respondidas honestamente, ajudam a construir uma liderança sólida e digna de confiança e crédito, apta a construir bons resultados para todos e, principalmente, encontrar soluções em momentos difíceis de crises e ou conflitos.
As respostas para estas questões estão no espectro do autoconhecimento. Todo e qualquer líder deveria fazer, periodicamente, uma imersão em si mesmo.
Olhar-se com muita honestidade. Ver suas qualidades e defeitos, encarar as lacunas que necessitam ser preenchidas, as competências existentes, mas que precisam ser desenvolvidas, entre outras.
Na maioria dos casos há necessidade de ajuda de terceiros. Do superior hierárquico ou de um profissional da área. Mas até para perceber que precisa de ajuda, o autoconhecimento e a humildade precisam estar presentes na vida de um líder, caso contrário não é (um líder) e, dificilmente, será.
Poderá até exercer a função por direito, mas nunca, de fato.
Autora: Silvia Sanches especialista em transformação comportamental