Estima-se que 325 milhões de pessoas no mundo são afetadas pelas hepatites B e C, resultando em mais de 1 milhão de mortes por ano, os tipos da doença ocupam o segundo lugar do ranking de maiores causas de morte por causas infecciosas, ficando somente atrás da tuberculose. Apesar de serem doenças arriscadas, as hepatites podem conseguir tratamento devido, serem tratáveis e curáveis, e a data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010, busca informar isso.
“Muitas pessoas nem sabem muito bem o que é a hepatite, é importante explicar. A doença provoca uma inflamação no fígado, podendo surgir por vírus, remédios, doenças autoimunes, álcool, drogas, questões metabólicas e genéticas. Há diversos sintomas, como febre, cansaço, tontura, enjoo- sensação de mal-estar, dor abdominal, mas há as características principais, como olhos e pele amarelados, fezes claras e urina escura”, explica Flavia Cohen, infectologista.
A médica afirma que a hepatite tipo A pode acontecer pela água e por alimentos contaminados, a tipo B e tipo C por sangue, através de objetivos contaminados que são compartilhados, como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha, e instrumentos de perfuração, como as agulhas, que são utilizadas para drogas injetáveis. Por fim, a hepatite tipo B se trata de uma doença sexualmente transmissível.
“O avanço, a falta de um tratamento correto e efetivo, pode levar a doenças mais graves ao paciente, como uma fibrose avançada e cirrose, também pode causar tipos de câncer, e há diversos casos em que o transplante de órgão é extremamente necessário para que quem precisa, se recupere. Por conta desses riscos, é super importante realizar uma terapia benéfica”, Flavia afirma.
Segundo ela, há diversas maneiras de prevenção, como lavar as mãos com frequência, utilizar materiais de perfuração descartáveis, seja para fazer uma tatuagem, para tirar sangue, para fazer um piercing, não compartilhando lâminas de depilação, escovas de dente, e sempre ter uma relação sexual com cuidado, utilizando preservativos.